Pesquisa Ipsos-Estadão: Lula é o mais aprovado e o menos rejeitado
Em tempo/ urgente: acaba de ser divulgada a primeira pesquisa presidencial de intenções de voto desde o início oficial da campanha eleitoral de 2018: o ex-presidente Lula continua na liderança folgada, com 37,3%, o dobro do segundo colocado, capitão Jair Bolsonaro, do PSL, com 18,8%.
A pesquisa foi feita pelo Instituto MDA e encomendada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) _ entidades sem vínculos com o PT, sempre é bom ressalvar, para que os “cidadãos de bem” não se precipitem.
Os demais candidatos não passam de um dígito:
Marina Silva, da Rede: 5,6%
Geraldo Alckmin, do PSDB, do Centrão e do governo Temer: 4,9%
Ciro Gomes, do PDT: 4,1%
O resto é tudo nanico.
Ainda nesta segunda-feira deve ser divulgada a primeira pesquisa Ibope/TV Globo.
Pela amostra, só tem um jeito de tirar Lula da liderança.
É tirar o nome dele da lista de candidatos. Deve ser o próximo passado, anotem.
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O título desta coluna, com o resultado da pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, poderia estar na manchete do jornal que a produziu, mas você só vai encontrá-la nos blogs independentes, como este modesto Balaio.
“Desaprovação alta atinge maioria dos candidatos ao Planalto nas eleições 2018”, foi o título escolhido pelo Estadão para dar os resultados, com a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico.
Importante: não se trata de pesquisa de intenções de voto nas eleições presidenciais, mas este “barômetro” é um bom termômetro do que o eleitorado pensa sobre os principais candidatos.
Informa o jornal, lá pelo meio da matéria de Daniel Bramatti, publicada às 19h31 do domingo no portal Estadão, sem nenhum destaque, por óbvios motivos:
“A aprovação a Lula é a maior entre as 17 personalidades apresentadas pelo Ipsos aos eleitores. Em segundo lugar, aparece o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação do ex-presidente em primeira instância, com 41%. A seguir aparecem Marina Silva , com 30%, e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, com 28%
Como Moro e Barbosa não são candidatos, resta a constatação de que Lula e Marina poderiam ir para o segundo turno, se a Justiça assim o permitisse, libertando o ex-presidente, como foi recomendado pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Segundo o jornal, Lula é aprovado por 47% da população, uma oscilação positiva de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
E a desaprovação do ex-presidente oscilou para baixo, de 53% para 51%.
“Isso significa que o País está praticamente rachado ao meio em relação ao ex-presidente” conclui o Estadão.
A desaprovação dos demais presidenciáveis é bem superior à de Lula, o menos rejeitado de todos.
Geraldo Alckmin, do PSDB, chegou a 70% de rejeição.
Ciro Gomes, do PDT, tem 65%
Jair Bolsonaro, do PSL, é rejeitado por 61% da população, o mesmo índice de Marina Silva, da Rede, os dois candidatos que se confrontaram no último debate na TV.
A seguir, vêm Henrique Meirelles, do MDB, com 60% e Fernando Haddad, do PT, provável substituto de Lula, com 59%.
É o que temos para o momento, a menos de 50 dias da eleição.
Em tempo: o instituto Ipsos e o Estadão, como sabemos, não têm nenhuma ligação com o PT.
Vida que segue.
16 thoughts on “Pesquisa Ipsos-Estadão: Lula é o mais aprovado e o menos rejeitado”
E lula de novo com a força do povo só um tolo não enxerga q só lula pode tirar o Brasil do atraso
Olê…olê…olê…olá
Vai dar PT
Vai dar PT vai dar
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é bom Jair(em) se acostumando.
No dia da posse, Em 1 de janeiro, vou beber muita pinga com o Lula.
Qual crime vc pretende cometer?
qualquer um, menos sonegar impostos.
Ou falar mal do bolso família e empregar a Val! rsrsr
#LulaLivre
Aguém precisa perguntar ao honrado ministro Barroso, se ele está mesmo disposto a se autodeclarar o PÁRIAS DOS PÁRIAS.
Tô cum pena deste rapaz.
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Meu avô ja dizia:
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O caba quando num presta
Num tem cuma cunsertá
Num se aproveita o que resta
Nem há santo pá salvá
É pegá o vagabundo
Abri uma cova e interrá
Já resolvi, vou votar LULO!!!
Boa, Paulo, assim você junta os dois maiores eleitorados no momento…
Vai ser engraçado quando o Bolsonaro assumir em 1º de janeiro e toda essa corja imunda se perguntando o que aconteceu.
Engraçado ??? Engraçado ??? Tu só pode fazer parte de uma “mundiça” social felizmente minoritária no Brasil que acha “engraçado” arrebentarem a cara de uma pessoa com lâmpada fluorescente só porque é gay. Que acha “engraçado” um linchamento. Que acha “engraçado” um covarde dizer que só não estupra uma mulher porque ela não merece devido a padrões de beleza. Que acha “engraçado” um candidato em comício ensinar uma criança a gesticular uma arma em punho. Que acha “engraçado” tacar fogo em índio. Que acha “engraçado” alguém dizer que negro é sempre suspeito, inferior, vagabundo e bandido. Que acha “engraçado” exaltar torturadores e que a tortura é necessária e quem a sofre é porque merece. Enfim…
Tenho pena da tua marca de gente (se é que assim podemos dizer) e espero que reflita e que evolua. Apesar de tu ainda boto fé na humanidade.
Falou tudo, Enio.
é, Kotscho, é caso pra dizê o tiro do PIG saiu pela cú?la?ta.
Esse silêncio é ensurdecedor, o que estará essa turma magicando pra contra?arrestar a parada da ONU?
Mestre, há um ano, na pesquisa Ipsos – 08/2017, com toda a mídia e judiciário execrando-o, Lula tinha 32% de aprovação e 66% de reprovação, enquanto com a mesma mídia e judiciário aprovando e aplaudindo-o, Moro tinha 55% de aprovação e 37% de reprovação, e o
poupado Bolsonaro tinha 21% de aprovação e 56% de reprovação.
Hoje, agosto de 2018, a mesma pesquisa, com os mesmos execrando-o, Lula tem 15% a mais de aprovação e 15% a menos de reprovação, enquanto com os mesmos aprovando e aplaudindo-o, Moro tem 14% a menos de aprovação e 11% a mais de reprovação, e o poupado Bolsonaro, tem 3% a mais de aprovação e 5% a mais de reprovação.
Resumindo, nos saldos em um ano, Lula caiu de 34% para 4% de reprovação, Moro subiu de 18% de aprovação para 7% de reprovação e Bolsonaro subiu de 35% para 37% de reprovação. “Tu vens, tu vens / Eu já escuto os teus sinais”.
Os dados não modificam a situação eleitoral de Lula. Ele conserva a intenção dos votos em torno de 30% do eleitorado, desde 1989. Lula mostra sua forte resiliência histórica, a despeito da precariedade de sua condição judicial. Contudo, muito do “recall” de Lula tem a ver com o seguinte fato: a recessão econômica – inaugurada por Dilma com a política levyana de seu ministro da fazenda Joaqui Levy -, caiu no colo do ‘MT’, que empurrou a economia da recessão Levyana à depressão Temerária. O ônus do grosso da crise econômica, portanto, ficou, inteirinho, na conta da “equipe dos sonhos” que levou o país a um amargo pesadelo.
Ainda é muito cedo para garantir que a transferência de votos de Lula para seu “Cover” dar-se-á na medida necessária à ultrapassagem do primeiro turno ou suficiente para uma vitória no segundo turno.
Quando ñ se pode mudar os números e os fatos, só nos resta o pessimismo e mau agouro.